segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ensino high-tech para classe C, Anhanguera quer duplicar sua Rede

Folha, por Natália Paiva

"Aqui vai ter um "up-link" [equipamento para transmissão ao vivo] de 7,5 metros. Como os da Globo", diz Alexandre Dias, enquanto caminha pela sede do grupo que dirige, em Valinhos (interior paulista), e fala sobre coisas como "computação em nuvem" e capacidade satelital.
Ex-Google e ex-DirectTV, Dias não dirige mais empresa de tecnologia ou de mídia. Ele é presidente do maior grupo de educação superior do país, o Anhanguera, que tem chamado a atenção por seu acelerado crescimento (340 mil alunos, ante 25 mil em 2006), seu enorme apetite (só neste ano já comprou cinco grupos) e seu foco crescente em tecnologia e mídia para classes C e D.
À frente do Anhanguera desde outubro, Dias tem metas concretas para a empresa que faturou R$ 1 bilhão no ano passado: até o fim de 2012, duplicar a rede de ensino e chegar a 500 mil alunos. Para isso, a estratégia é comprar mais 40 campi (hoje, são cerca de 60) e investir em ensino high-tech a baixo custo.
"Gerenciamos uma capacidade satelital de 30 canais de transmissão de aula todas as noites, ao vivo. E estamos migrando para termos essas aulas gravadas e armazenadas num "media center'", afirma. Cerca de 40% dos alunos (18% da receita líquida) são de ensino à distância.
Mas a ideia é investir também em educação via web.
"É tentar enriquecer uma aula presencial pela internet, sem que isso seja um mero complemento." O primeiro passo foi comprar do Google um aplicativo de computação em nuvem (no qual os dados podem ser acessados de qualquer dispositivo).
TABLET CUSTOMIZADO
A ideia é que professor e aluno, por exemplo, postem vídeos, discutam em chats, interfiram e colaborem num mesmo arquivo. Mas, como o aluno do Anhanguera é de classe baixa, cujo acesso à banda larga ainda é limitado, o grupo se vê obrigado a pensar também em aparelhos.
Na quarta, Antônio Carbonari, fundador do grupo, reuniu-se com a ZTE. "A ideia é fazer nosso smartphone, o tablet Anhanguera. Como a escala é grande, o preço vai ser muito menor." Meta: até 50% mais baixo que na loja.
Modelo semelhante já é feito hoje em relação aos livros usados em aula. O grupo negocia um alto volume com a editora, paga os direitos autorais e vende, customizado (capa e apresentação próprias), a um preço até 80% menor. "E a gente coloca ainda em quatro parcelas no carnê do aluno", diz Carbonari.
BUSINESS NA EDUCAÇÃO
Fundada em 1994 por professores em Leme (SP), a empresa sempre focou no jovem das classes C e D que trabalha de dia e estuda à noite.
Num ambiente de melhora da renda e do consumo, a companhia se fortaleceu. Em 2007, foi a primeira de educação a abrir capital na Bolsa.
Dias foi chamado para preparar a empresa para um novo momento: o de expansão nacional. Manaus, Belém, Fortaleza, Recife e Salvador estão no radar do grupo, que negocia entrar no Norte e no Nordeste com, ao menos, 10 mil alunos em cada cidade.
Das cerca de 2.000 instituições privadas de ensino superior, só 73 têm mais de 10 mil. Para Carlos Monteiro, da CM Consultoria, o processo de consolidação do mercado educacional deve se intensificar. Cerca de 15 redes dominam 30% do mercado, mas essa fatia deve chegar a 45%.
"O Anhanguera faz muito bem comprando grupos de cultura institucional fraca e os adaptando a seu modelo de negócios. O apetite dos acionistas é muito grande, e o processo de crescimento orgânico é muito lento, tem de pedir autorização do MEC, que leva até dois anos", diz.
A consultoria Hoper, voltada para educação, estima que o mercado vá girar R$ 29 bilhões em 2011, alta de 6%. O Anhanguera projeta crescimento de até 31% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), para R$ 315 milhões.

sábado, 28 de maio de 2011

Notícias da Espanha que vem por email

Olá companheiros,
hoje tiveram mais de 250 assembléias em 41 barrios de Madrid e em 77 municipios  Comunidade Autonoma de Madrid. A adesão foi muito boa da população, tendo assembléias com mais de mil pessoas.
As assembléias tinham como objetivo ver as necessidades locais e eleger representantes para uma grande assembléia que acontecerá amanhã na plaza del Sol.Foi decidido que sairão da Plaza, mas permanecerá uma banca de informações e todos os dias 15 de cada mes haverá um protesto. As assembléias continuarão acontecendo nos bairros. 

http://www.publico.es/espana/378898/el-viaje-del-15-m-a-la-periferia


Este movimento , 15 Maio, esta acontecendo em diversas cidades da Espanha como Barcelona , Sevilha e Valencia. Ontem,  desalojaram a força diversas  pessoas que estavam acampadas na praça catalunyña em Barcelona. Teve 121 feridos e uma pessoa gravemente ferida.O desalojamento tem como justificativa " limpeza" do local. Lembrando que hoje aconteceu o final da Copa Champios, e esse é um dos motivos desse desalojamento.
 Envio um video abaixo.

Ontem, teve uma manifestação em Madri, na praça do Sol, em solidariedade aos companheiros de Barcelona.
Por enquanto é isso. 
Continuo enviando notícias...
Grande abraço e força na  Luta

Glaucia Bohusch
Estudante de Enfermagem/UFRGS
em intercâmbio na Espanha
Militante do Coletivo Barricadas

Nota de esclarecimento (Estudantes UFPel)


ESCLARECIMENTO À COMUNIDADE

Em virtude do comunicado emitido pela administração da Universidade Federal de Pelotas, os estudantes participantes da mobilização que neste momento ocupa o prédio da reitoria.

A mobilização foi encaminhada em Assembleia Geral dos Estudantes, no dia 18 de maio do corrente ano, visando alertar a administração desta instituição de ensino acerca dos problemas de estrutura que há muito acometem a comunidade acadêmica. Em diversas ocasiões procurou-se a administração da UFPEL, de forma burocrática, não obtendo sucesso. Foram diversos documentos encaminhados pelo Diretório Central dos Estudantes, pelos Diretórios e Centros Acadêmicos e também por estudantes de maneira individual. Não havendo retorno por parte da reitoria, decidiu-se organizar um ato público na data de hoje.

O ato partiu da Casa do Estudante às 13:00 aproximadamente em forma de passeata, com a participação de aproximadamente 300 estudantes, rumo ao Campus Anglo com intuito de entregar ao Reitor César Borges um requerimento que listava os problemas emergenciais de todos os campi Universidade Federal de Pelotas, entre eles a situação precária das bibliotecas, falta de água potável no Campus Capão do Leão, insuficiência do quadro docente, problemáticas de transporte e segurança, assistência estudantil desproporcional a expansão de vagas ofertadas pela universidade, entre outros. Ao chegar no prédio onde está instalada a reitoria, os estudantes foram impedidos de acessar as dependências internas pelos seguranças da instituição, sendo este fato revertido mediante pressão que resultou na agressão física de um estudante, por parte de um funcionário da reitoria. (Fato este documentado em vídeo). Dado a resistência da reitoria em receber a comissão de 24 estudantes, representantes dos cursos participantes da manifestação, por volta das 18:00 horas os estudantes ocuparam o prédio e exigiram a manifestação do Reitor César Borges.

O reitor César Borges, após ouvir as reivindicações, manifestou que a Universidade integra um plano nacional de educação, o qual é apoiado pela União Nacional dos Estudantes, entidade esta que segundo o reitor representa os estudantes presentes. Frente a esta manifestação os estudantes que não se sentem representados pela a entidade citada (UNE) e que já haviam aguardado mais de 3 horas para serem recebidos, não aceitaram tal declaração e o reitor César Borges retirou-se do local, retornando ao seu gabinete.

Em nova assembleia realizada nas dependências da reitoria, deliberou-se por ocupar o prédio até que o Reitor César Borges emita uma convocatória de Assembleia da Comunidade,que deverá ocorrer em até uma semana, com data, horário e local, a qual deve ser presidida pela Associação de Docentes da Universidade Federal de Pelotas(ADUFPEL), pela Associação dos Servidores da Universidade Federal de Pelotas(ASUFPEL) e pelo Diretório Central dos Estudantes(DCE).

Nesta ocasião deverão se fazer presentes todos os pró- reitores desta instituição de ensino, bem como o próprio reitor. Também solicitou-se que na ocasião da Assembleia da Comunidade, a administração desta universidade comprometa-se em solucionar as problemáticas mais agravantes com urgência. Este documento foi encaminhado ao reitor César Borges e até o presente momento, não recebemos respostas. Sendo assim, seguimos mobilizados nas dependências da reitoria da Universidade Federal de Pelotas, comprometendo-nos a desocupar o prédio tão logo esta solicitação seja atendida.

Reiteramos que em nenhum momento utilizou-se de violência e nem houve depredação de patrimônio público por parte dos estudantes, fato comprovado em diversos vídeos que documentam a forma pacifica com que a manifestação foi realizada.


ASSEMBLEIA GERAL DE ESTUDANTES
Pelotas, 26 de maio de 2011.

Em protesto, cerca de 250 estudantes ocupam reitoria da UFPel, em Pelotas


Acadêmicos querem entregar ao reitor uma lista de reivindicações de 14 cursos da instituição



Durante a tarde desta quinta-feira, cerca de 250 estudantes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) ocuparam o saguão da reitoria no Campus Anglo. A medida era para entregar ao reitor César Borges uma lista de reivindicações de 14 cursos da instituição.

De acordo com os estudantes, foi buscado um contato de forma diplomática, por meio de ofícios, porém o grupo não obteve retorno. Na tentativa de chamar o reitor para uma conversa, os alunos gritaram "Desce! Desce!" e bateram latas.

A manifestação começou na Rua XV de Novembro, no centro da cidade, por volta das 13h30min, quando os estudantes saíram em passeata e passaram por vários prédios da universidade para chamar os alunos ao protesto. No momento da chegada à reitoria, foram impedidos de entrar, mas forçaram e conseguiram ocupar o saguão do local.

Confira os pontos da lista elaborada pelos alunos:

— Falta de espaço físico para alunos devido ao aumento desproporcional da relação aluno/espaço;
— Transparência no orçamento da Universidade;
— Iluminação das Unidades;
— Segurança;
— Obras da futura casa do estudante e da creche;
— Proporcionalidade na relação assistência estudantil/aumento de alunos;
— Aquisição de livros sem respeitar listas elaboradas por docentes;
— Obras do projeto Reuni em atraso;
— Aquisição de prédios sucateados para reforma;
— Pulverização dos espaços da Universidade pela cidade de Pelotas;
— Gastos de custeio UFPel;
— Proporcionalidade no aumento de alunos/professores;
— Laboratórios de práticas em condições inadequadas de segurança;
— Descarte de resíduos químicos inadequados;
— Inexistência de Hospital Universitário para áreas da saúde;
— Inexistência de laboratórios, como exemplo, o curso de jornalismo;
— Transferência da pós-graduação para local distante da graduação;
— Aquisição de prédios sucateados sem consultar as universidades envolvidas;
— Consulta à comunidade sobre alterações no Estatuto da UFPel;
— Hospital Veterinário em condições inadequadas;
— Espaços inadequados a portadores de necessidades especiais;
— Cada do Estudante em péssimas condições elétricas e hidráulicas;
— Bibliotecas desatualizadas e com pouco horários de funcionamento;
— Ginásios da ESEF em condições inadequadas;
— Ausência de linha de transporte que integra a Universidade;
— Transporte ao campus de modo insatisfatório;
— Relação de imóveis alugados pela Universidade;
— Destino dos prédios sucateados comprados e gastos com reformas;
— Deficiência orçamentária das Unidades.

Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Porque Participamos dos Fóruns da UNE

Compreendemos que o movimento estudantil nacionalmente é plural - em formas de atuação e concepção. Os Fóruns da União Nacional dos Estudantes (UNE) ainda hoje atraem uma grande quantidade de estudantes, que muitas vezes só tem a UJS e outros setores de direita como referência política. A participação nesses fóruns tem sentido enquanto disputa dos setores estudantis, e a apresentação de uma altarnativa diferente e combativa do ME.
Estamos, hoje, construindo a Oposição de Esquerda da UNE, pois acreditamos que atualmente não existe conjuntura para formar uma nova entidade. O processo de reorganização não passa apenas pelas entidades ou por suas direções, mas inclui a construção de uma nova concepção de movimento - do contrário o "novo" já nasce velho.
O desafio central do movimento Estudantil continua sendo a condução de sua reorganização pela defesa de uma concepção de Educação compreendida como direito de todos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Banksy

Banksy (Bristol1975) é notório artista de rua britânico, cujos trabalhos em stencilsão facilmente encontrados nas ruas da cidade de Bristol, numerosas manifestações de Banksy também são encontradas na capital britânica, Londres.



Biografia

Nascido em Bristol, Inglaterra, Banksy iniciou cedo sua carreira: aos 14 anos foi expulso da escola e preso por pequenos delitos. Sua identidade é incerta, não costuma dar entrevistas e fez da contravenção uma constante em seu trabalho, sempre provocativo. É um artivista declarado, e uma das principais marcas de seu trabalho é a criação de pequenas intervenções que geram grandes repercussões. Os pais dele não sabem da fama do filho: "Eles pensam que sou um decorador e pintor", declarou. Recentemente, ele trocou 500 CDs da cantora Paris Hilton por cópias adulteradas em lojas de Londres, e colocou no parque de diversões Disney uma estátua-réplica de um prisioneiro de Guantánamo.

Obras

Suas obras são carregadas de conteúdo social expondo claramente uma total aversão aos conceitos de autoridade e poder. Em telas e murais faz suas críticas, normalmente sociais, mas também comportamentais e políticas, de forma agressiva e sarcástica, provocando em seus observadores, quase sempre, uma sensação de concordância e de identidade. Apesar de não fazer caricaturas ou obras humorísticas, não raro, a primeira reação de um observador frente a uma de suas obras será o riso. Espontâneo, involuntário e sincero, assim como suas obras.

Fonte: Wikipédia

Apoio do Coletivo Vamos à Luta

O Coletivo Vamos à Luta também apoia a chapa da Oposição de Esquerda na FAPA.

segue o link do Coletivo Vamos à Luta para conhecimento dos estudantes.

Apoio da PUCRS

Segue a lista dos apoiadores na PUCRS

Alan Nunes Bica, História e Pós-graduação em Sociologia
Tatirrê Paz, Estudante de Psicologia, Núcleo de Mulheres
Paola "lola" Piumato, Estudante de Serviço Social, Núcleo de Mulheres
Fernanda "Nanda" Lima, Estudante de Serviço Social, Núcleo de Mulheres

Apoio que vem de Santa Maria

Alice Neocatto - Artes Visuais e servidora da UFSM
Alisson Neocatto - Ciências Sociais UFSM
Carolina Barin - Jornalismo UFSM
Demetrio Cherobini - Mestre em Educação pela UFSC
Daiane Duarte - Educação Especial UFSM
Daniele Pendeza - Música UFSM
Daniel Canha - Filosofia UFSM e Direção da Casa do Estudante
Diosana Frigo - Diretórios Acadêmicos de Comunicação Social e Economia da UFSM
Felipe Smiderle - Artes Cênicas UFSM
Henrique Cignachi - Mestrando em Ciências Sociais UFSM
Illa Andrade - Geografia UFSM
Israel Tischler - Engenharia Ambiental e Sanitária UFSM
Jase Jasson - Direito UFSM
João Victor Moura - Jornalismo UFSM
Lara Niederauer - Jornalismo e Letras UFSM
Lucas Moreira - História UFSM
Marina Lima - Produção Editorial UFSM
Marina Martinuzzi - Jornalismo UFSM
Mathias Rodrigues -  Comissão Gestora da Regional Sul da ENECOS e do Diretório Acadêmico de Comunicação Social da UFSM
Nathália Costa - Jornalismo UFSM
Paulo Montedo - Física UFSM
Roberto Lisboa - História UFSM
Tiago Miotto - Jornalismo UFSM
William Vinderfeltes - Diretório Acadêmico de Comunicação Social da UFSM
Yuri Medeiros - Comissão Gestora da Regional Sul da ENECOS e coor. geral do Diretório Acadêmico de Comunicação Social da UFSM

Apoio que vem da Comunicação

Ana Carolina Andrade


Coordenação Nacional da Enecos - Gestão "Aos que Virão" - http://www.enecos.org/
Campo Nacional "Barricadas Abrem Caminhos" - http://barricadasabremcaminhos.wordpress.com/

Gestão "Desassossego" Centro Acadêmico Benevides Paixão PUC-SP - http://cabenevidespaixao.wordpress.com/
Coletivo Feminista 3 Rosas

Apoio de São Paulo

Vinicius Brandão
Estudante de Ciências Econômicas na PUCSP.
Coordenação Regional Sudeste da FENECO

Apoio que vem do Ceará!

Eu apoio a chapa Abrindo Caminhos na FAPA!

Eu apoio porque sei que eles são comprometidos com a luta dos estudantes! Desde a redução das matrículas nessa Facudade, passando pela luta pela abertura dos arquivos da ditadura até a construção de articulações nacionais que irão trazer grandes beneficios para o povo brasileiro como o plebiscito nacional pelos 10% do PIB do Brasil para a educação Pública.

Força na luta aos lutadores e as lutadoras da FAPA!

Marcelo Ramos
Coordenador Nacional da FEMEH - Federação do Movimento Estudantil de História
CAHIS Caldeirão - UECE

domingo, 22 de maio de 2011

Assistência Estudantil e Democracia

As políticas de acesso do ensino superior visam a democratização e a equidade nas universidades brasileiras, afim de reduzir as desigualdades. sendo uma reivindicação histórica dos movimentos sociais e estudantil.
Na educação privada é quase inexistente a política de assistência estudantil, pois as faculdades não disponibilizam bolsas de pesquisas, estudos e ajuda de custo para dar acesso e garantir a permanencia dos estudantes. essa falta de assistência faz com que nossa educação não seja completa, pois perdemos importantes espaços de conhecimento, de divulgação de nossos trabalhos.
A falta de democracia é outra questão que toca a vida dos estudantes da educação privada e principalmente da FAPA. não temos espaços para contribuir na formulação das diretrizes da faculdade e dos cursos no qual fazemos parte. infelizmente, compramos a vaga e não podemos contribuir na formulação dos nossos cursos.

Por isso Lutamos;
- Restaurante universitário de verdade;
- Bolsas de Estudos sem contra-partida;
- Creche aos Filhos de funcionários e estudantes;
- Postos de Saúde emergências;
- Laboratórios qualificados (pesquisa, informática e pedagógicos);
- Casa Estudantil;
- Conselho Universitário;
- Eleições direta para Reitor/diretor e diretores de cursos;
- Fortalecimento dos DAs e DCEs;
- Espaço para eventos;
- Conselho de DAs e CAs;
- Aumento nas cotas de Impressões e Xerox.



A realidade da educação e a FAPA

Dados do MEC apontam que 89% dos estudantes presentes no ensino superior estão na rede privada [presencial e EaD]. esses estudantes são compostos em sua maioria por trabalhador@s, os quais necessitam de seu trabalho para ingressar no ensino superior. Os mesmo sofrem, anualmente, com o aumento das mensalidades, passagens e xerox, ocasionando a diminuição de créditos ou levando muitos a não concluir o curso, pois os salários não acompanham o mesmo índice de aumento dos custos universitários.
Além dos altos valores cobrados na mensalidade e dos serviços terceirizados (xerox, alimentação, segurança) vimos que as faculdades não garantem o tripé necessário para a educação de qualidade: Ensino, Pesquisa e Extensão, ou então o mantém de forma deficitária, sem a garantia de acesso àqueles que trabalham.

Por isso lutamos;
 - Contra a mercantilização do Ensino;
 - Contra o Aumento das Mensalidades;
 - Por Assistência Estudantil;
 - Bolsas de Pesquisa e Estudo;
 - Bolsas Sociais;
 - Transparência nas contas;
 -

Resistência: Juventude e trabalhadores de mãos dadas.

O Capitalismo passa por uma fase de transformações que impacta na organização e funcionamento do mundo do trabalho e da educação. A reestruturação produtiva exige um novo perfil de trabalhador, capaz de exercer inúmeras tarefas e funções de alta complexidade, casado com o grande avanço das tecnologias, o chamado Capitalismo Globalizado.
A redefinição do papel do Estado com o avanço do projeto Neoliberal [Estado-mínimo] é implementado gradualmente no Brasil, a partir dos anos 90, e se aprofunda com a crise econômica de 2008. Ela impõe reformas estruturais a fim de garantir a (des)regulamentação do sistema financeiro, a retirada de direitos sociais, a redução de salários - impondo a mercantilização generalizada de serviços públicos de direito através das privatizações ou das Parcerias Público Privado [PPP]. Esse processo trás diversas consequências sociais e econômicas, como desemprego, trabalho informal, a concentração de rende e desigualdade social.
Com a reestruturação do capital e o avanço do neoliberalismo a educação, de direito, passou a ser considerado um serviço que pode ser terceirizado.
As políticas posta pelo governo FHC e, aprofundados, por Lula e Dilma estão alicerçadas na implementação de um projeto de Reformas atrelado aos interesses dos organismos internacionais e financeiros tais como Banco Mundial, FMI e OMC [Organização Internacional do Comércio].
Por isso, compreendemos que a base social de sustentação do Governo PeTista, com o apoio do PCdoB, PP, PMDB, entre outros, não está ao lado dos Estudantes, tampouco dos trabalhadores, pois implementa de forma sorrateira o projeto Neoliberal, como a Reforma da Previdência, Sindical e da educação, junto a isso um corte de 51 bilhões de reais do orçamento, afetando as áreas de direitos básicos [educação, saúde, previdência, etc) ...
Nessa atual conjuntura de refluxo e retirada de direitos sociais, a juventude e os trabalhadores devem, novamente, ir às ruas lutar por seus direitos e enfrentar os taques causados pelo avanço do projeto neoliberal que criminaliza os movimentos sociais e mercantiliza nossos direitos básicos como a Saúde, Educação e Moradia. Entendemos que todo o movimento só tem razão social de ser, quando consegue entender as contradições da sociedade e qual a base social que o sustenta.